Real skills: o melhor das soft skills e hard skills

Postado em 14 de dez de 2020
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Você já deve ter ouvido falar de soft skills e hard skills, não é mesmo?

Mas, e as real skills, você conhece? Essa expressão apareceu pela primeira vez em 2017, no artigo "Let’s stop calling them soft skills”, de Seth Godin.

O conceito de real skills propõe uma nova abordagem das competências essenciais para o mercado de trabalho, apostando na combinação de habilidades interpessoais e técnicas. Ou seja, é um conjunto de competências híbridas.

Nesse sentido, um profissional qualificado é aquele que consegue aliar habilidades vocacionais, que vêm de sua formação, à competências interpessoais, relacionadas ao seu comportamento.

Neste artigo, vamos falar mais sobre as real skills e quais habilidades fazem parte dessa categoria. Confira:

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O conceito de real skills

Se você é um profissional que está há tempos no mercado de trabalho, deve ter passado pela fase em que um currículo cheio de habilidades técnicas era o principal fator para se conseguir uma oportunidade de emprego, não é mesmo?

Contudo, nos últimos anos, é possível que você tenha observado uma mudança nesse cenário. Afinal, além das conhecidas hard skills, as empresas têm valorizado cada vez mais as habilidades socioemocionais dos seus colaboradores — as soft skills.

Essas habilidades comportamentais chegaram para complementar o perfil do colaborador e chamam cada vez mais a atenção do mercado de trabalho.

Porém, ainda que essas habilidades interpessoais venham se destacando, segue sendo essencial que os profissionais contem com um conjunto de habilidades técnicas sólido.

Em função disso, as empresas têm buscado cada vez mais por um perfil híbrido, ou seja, que combine habilidades hard e soft skills. E esse conjunto de habilidades que mescla competências interpessoais e técnicas se chama real skills.

Ou seja, não é ser “só técnico” ou “só comportamental”, é unir esses grupos de habilidades para se tornar a sua melhor versão profissional. Afinal, colaboradores híbridos são mais perceptivos, carismáticos, inspirados e motivados, elevando a uma maior potência suas habilidades técnicas.

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Exemplos de real skills

No artigo “Let’s stop calling them soft skills”, que citamos no começo deste artigo, Seth Godin divide as real skills em cinco categorias. Conheça mais sobre elas:

1. Autocontrole

O autocontrole diz respeito ao domínio que um profissional tem sobre si mesmo. Habilidades como disciplina, inteligência emocional, colaboração e flexibilidade estão nessa categoria.

2. Produtividade

A produtividade é a categoria que engloba as habilidades relacionadas ao desempenho de um profissional e a sua capacidade de atingir os resultados esperados.

Atenção aos detalhes, planejamento, resolução de problemas e capacidade de delegar são algumas das competências que fazem parte dessa categoria.

3. Sabedoria

A sabedoria diz respeito à capacidade de um profissional de aprender informações e aplicar o seu conhecimento, tanto a partir de sua formação quanto de suas experiências.

Há diversos elementos que compõem essa categoria, como diplomacia, resolução de conflitos, saber lidar com pessoas difíceis e ser criativo diante de desafios.

4. Percepção

A percepção está ligada às habilidades de um profissional de capturar a realidade com clareza, identificando cenários e oportunidades. Capacidade de julgamento, design thinking e pensamento estratégico estão entre as real skills desse grupo.

5. Influência

Por fim, a influência é categoria relacionada àquilo que permite convencer e levar as pessoas a agirem. Carisma, espírito de liderança, networking, negociação e boa comunicação são algumas das principais competências desse grupo.

 

 

 

Diferenças entre real, soft e hard skills

Agora que sabemos um pouco mais sobre as real skills, você pode estar um pouco confuso em relação às soft skills e hard skills, não é mesmo? Pensando nisso, vamos entender e conhecer melhor as diferenças existentes entre cada uma dessas categorias.

Confira:

1. Soft Skills

São competências relacionadas aos traços comportamentais de um indivíduo, englobando a forma como ele se relaciona com os outros e consigo mesmo.

As soft skills são mais difíceis de comprovar, afinal são características muito subjetivas e que não podem ser comprovadas por meio de certificados. Assim, podemos dizer que esse grupo de habilidades abrange toda experiência psicossocial de um colaborador no trabalho.

2. Hard Skills

É o conjunto de competências técnicas de um profissional. Ou seja, são aquelas habilidades que são aprendidas através de cursos, treinamentos, workshops, cursos de graduação e pós-graduação, conhecimento em língua estrangeira e habilidades tecnológicas.

Essas skills são mais fáceis de serem identificadas, afinal é possível comprová-las por meio de certificados e diplomas.

3. Real Skills

Diferente das demais, a real skills não possui apenas um único significado específico. Ela engloba todas as habilidades que um profissional possui.

Ou seja, podemos dizer que as real skills são todas as características citadas em hard skills e soft skills. É um perfil profissional híbrido, que se desenvolveu de forma integral para atuar no mercado de trabalho.

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