Preparação, prova, resultado: o ciclo visto assim, resumidamente, parece simples. Mas o processo de preparo, a realização das provas do Enem e o período que antecede à divulgação das notas representam um misto de sentimentos para o participante.
Depois da prova, como saber se você foi bem no exame? Neste artigo, vamos dar algumas dicas sobre como ter uma prévia de seu desempenho. Sim, uma prévia, já que o resultado do Enem é condicionado a determinados critérios de correção, que variam a cada edição do exame.
Na fase preparatória
Antes de falarmos sobre a nota, vamos retomar a fase preparatória e ver pontos importantes de como estudar para o Enem. Inicialmente, é preciso se informar sobre quais são os conteúdos cobrados no exame. Comece por uma lista de tópicos e elabore um plano de trabalho.
Outra estratégia é rever os temas que mais caem nas provas do Enem. Na preparação, você também pode resolver simulados do Enem ou ainda (re)fazer provas das edições anteriores. As questões já aplicadas e seus respectivos gabaritos estão disponíveis na página do Enem.
Priorize os conteúdos com os quais não tenha tanta familiaridade e selecione questões que tiver mais dificuldade. Aos poucos, aumente o nível dos estudos. Dessa forma, é possível treinar temáticas mais complicadas e, ainda, avaliar a sua média de tempo para a resolução de cada pergunta.
Nos dias das provas
Na véspera do exame, tente relaxar o máximo possível. Afinal de contas, em uma única noite é impossível rever tanto conteúdo. Durma bem e faça refeições leves. Nos dias de provas do Enem, chegue cedo e leve apenas o necessário, de acordo com as regras do edital.
Na hora de responder às questões, dê prioridade àquelas que você tiver mais segurança para responder. Tenha tranquilidade! O excesso de confiança, diante de itens fáceis, pode causar erros.
Na aguardo do resultado
Uma forma de se ter uma prévia do seu desempenho no Enem é acessar o gabarito oficial e conferir as respostas. Mas, atenção: a correção das provas do Enem considera critérios específicos, e o principal deles é a Teoria de Resposta ao Item (TRI).
As provas do Enem, são formadas por um conjunto de questões em três níveis: fácil, médio e difícil. Segundo o cálculo da TRI, são avaliadas as habilidades e os conhecimentos do participante em comparação a seu próprio desempenho na resolução de cada item.
Dentro da mesma temática, o cruzamento de dados pode indicar a “incapacidade” de resolução de uma questão difícil, caso o participante tenha errado outra considerada fácil. Essa teoria serve como filtro de análise, uma espécie de “detector de chutes”.
As questões são avaliadas pela média de acertos entre todos os participantes. Assim, chega-se ao peso de cada questão e à pontuação individual. É por isso que, a cada edição do Enem, é possível ter uma nota diferente embora o número de acertos seja o mesmo. Isso também explica o fato de dois participantes com quantidade igual de acertos obterem pontuações distintas.
A nota da redação não depende do cálculo da TRI. No processo de correção, dois avaliadores atribuem pontuação para cada uma das competências avaliadas. O resultado é uma média das notas alcançadas. Por isso, ir bem na redação é tão importante! A nota final é direta e não depende do desempenho dos demais participantes.
As pontuações na redação e nas provas objetivas do Enem definem o Boletim de Desempenho. Depois das provas do Enem, é só acessar a página do Inep, conferir a nota final e avaliar como usar o resultado para garantir uma vaga no ensino superior.